quarta-feira, 27 de abril de 2011

CARTA AOS DIZIMISTAS

IGREJA GRECO CATOLICA APOSTOLICA ORTODOXA
EPARQUIA DO BRASIL
PARÓQUIA SANTA MÃE DE DEUS - CARIDADE-CE
“Poderoso é Deus para cumular-vos com toda especie de benefícios, para que tendo sempre e em todas as coisas o necessário, vos sobre ainda muito para toda especie de boa obra” Icor 9,8.
PREZADO (A) DIZIMISTA,
A pessoa que ama é capaz de partilhar e ser solidária com seu irmão. Assim é você que sabe ou procura conhecer o verdadeiro valor e sentido do dízimo como forma de agradecimento a Deus por tudo o que Ele nos deu e nos dá a cada dia, por isso restitui, com alegria e fidelidade, o dízimo que brota do seu coração que ama a Deus e a sua Igreja.
Tão importante quanto o dízimo que possibilita a continuidade da Evangelização, a manutenção da Igreja, à realização de eventos, de formações…, é a sua participação na Igreja, através da presença: missas dominicais, nos encontros, nos momentos de oração, onde refletimos a Palavra de Deus, em comunhão com o próprio Jesus, com os irmãos e irmãs.
O dízimo minha irmã ( o) é uma forma de solidariedade fraterna, onde não somos obrigados a doar sem que o coração esteja aberto e disposto a pratica dessa ação tão humanamente cristã.
Jesus não aboliu o dízimo e as ofertas, mas ensinou o verdadeiro espírito e a maneira certa de praticá-los. Ele ensinou a fazer as ofertas de coração limpo e a dar o dízimo de boa vontade. O que é que ele disse?
Em relação às ofertas: “se estiveres diante do altar para fazer a tua oferta e te lembrares que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa lá tua oferta e vai primeiro reconciliar-te com ele. Só então, vem fazer a tua oferta” (Mt 5, 23). Para Jesus, então, fazer ofertas faz parte da vida de todos. Mas para que as ofertas, as doações agradem a Deus, devemos viver de bem com todos, cumprir direito nossos compromissos de família e de sociedade.
Em relação ao dízimo e a outras obrigações, os doutores da Lei e os fariseus eram muito finórios. Davam o dízimo até da hortelã, do endro e de outras ervas. Mas eles faziam isto apenas para estarem em dia com as leis, não por amor a Deus, e deixavam de cumprir a justiça, a misericórdia, a fidelidade. Então Jesus diz claramente: é necessário praticar estas coisas, como o dízimo, sem deixar de praticar as outras coisas (Mt 23, 23-24; Lc 11, 42).
Portanto, Cristo confirma a prática do dízimo. Mas ele ensina a dá-lo de boa vontade, com generosidade, não para evitar que alguém nos acuse de alguma falta. Seria como o motorista que usa o cinto de segurança ou segue qualquer outra lei de trânsito apenas para não ser multado e levar pontos na carteira, quando deveria segui-las para proteger sua vida e a dos outros.

Conscientes de nossas responsabilidades cristãs vamos ajudar na construção de um reino mais fraterno e justo, nesta comunidade abençoada por Deus.
Agradeço de coração seu primeiro gesto de alegria na doação de seu dizimo.

Que a Sagrada Família de Nazaré abençoe você e sua família!
Cordialmente,
Pe. Francineso Queiros Dias- IGCO

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